Hoje mais do que polarização o que está chamando atenção é o extremismo e a radicalização.
Do meu ponto de vista isso tem várias origens que passa pela perda de espaço de alguns grupos sempre privilegiados e mudanças que afetam crenças e costumes.
Quando um grupo ganha uma pauta outro grupo sente e puxa mais forte.
Quem nunca teve nada e ganha direitos e algum tipo de privilégio não vai mais se conformar em perder suas conquistas. Isso levará ao contraponto, as vezes por argumento, as vezes por protesto e, algumas poucas vezes, por radicalização em virtude da supressão da sua voz.
Quem sempre teve privilégio e conforto, mesmo que iludido por achar pertencer a uma “elite”, não aceitará que seus espaços sejam ocupados por quem é diferente do seu grupo. Não aceitará dividir ou competir com quem ele não reconhece merecedor. E essa reação pode ser radical.
Esse conflito não é novo e nem privilégio do Brasil. Guerras foram travadas na humanidade por causa desses conflitos. Pessoas enriqueceram com o lema de salvar vidas. Assim como monstros chegaram ao poder falando sobre família e liberdade.
Portanto não se iluda achando que estamos vivendo o pior momento da nossa história. Talvez estamos vivendo algo que, no Brasil, foi pouco comum: liberdade ampla de expressão.
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Imagine se a radicalização tomasse outras proporções e parasse a vida de várias pessoas? No meu mais recente livro NÃO FIQUE PARADA a personagem de 16 anos se perde dos pais em meio a radicalização e implantação do caos na sua cidade.
A história mostra um nível extremo de ações que afetam diretamente a vida da personagem Rita.
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